Você apareceu em minha varanda. E eu sorri. Quando ouvi sua voz, a noite que era escuridão mostrou-me o brilho das estrelas e a luz do luar.
Eis que a noite fria, se aquece, e a alegria quase apagada, acende.

os instintos podem nos levar a fazer loucuras.

Pouco adianta
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão

Eu quero ser eu mesma
Eu quero ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém

Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei

As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci...


[Perdendo dentes - Pato fu - com adaptações minhas]


Queria escrever algo...mas o sono não deixa..

amanhã eu escr...ZzZzZzZZzZZZz...

Expectadora de um assalto

Cuidado !

Estão roubando celular a grito

Maldito.

Bandido de bicicleta.

E a mulher, acho que era pateta.

Com celular na mão.

Olha a situação...

Teve que dá o “ouro” ao ladrão

Que dizia: - Olha só madame,

eu to falando sério, passa o celular !

(Com cara de assustar, pra intimidar).

Ela ainda hesitou, mas entregou.

Todo mundo olhou

Até se indignou,

Mas isso não bastou.

E o pilantra escapou.

[Foi o que aconteceu a menos de um metro de mim, ontem.]

Belas imagens não acham? São minhas lindinhas. Pena que não sei o o nome do artista. Contemplem-nas!

Por que será que se nascemos só,

e morremos só,

não conseguimos viver sozinhos?

m.stella

Talvez o mundo

Não seja pequeno

Nem seja a vida

Um fato consumado

Quero inventar

O meu próprio pecado

Quero morrer

Do meu próprio veneno

(Chico Buarque)

O que me aborrece é que de alguma forma eu previa que isso tudo ia acontecer. Não sei porquê, insisto em surpreender-me com o obvio.
Sou feita de esperanças, o que prefiro dizer que é fé. Desde o dia que nasci tenho mania de acreditar. E assim vivo até hoje, na constante expectativa de que o lógico, perca a razão; de que num porvir qualquer, ainda verei o dia que tudo vai se justificar.
Porém, e por fim, acabo sentindo o amargo sabor da cruel realidade .
A verdade é que quero provar as várias possibilidades que a vida me oferece. Negligencio algumas evidências, entrego-me e acabo pagando um preço muito alto por isso as vezes.

[dá a cara a tapa pode machucar]

Matar é muito digno...

"Matar não é vergonha. Vergonha seria roubar"

Essa fala me chocou hoje logo cedo. Isso mexeu com os meus valores cristãos e minha sensibilidade ética.

O pior é que entre umas 5 pessoas, parece que só eu me senti afrontada. Como se fosse algo tão natural e certo. Matar alguém. E em seguida veio a explicativa:

"Na hora da raiva ninguém se segura"

Quer dizer então que o ser humano se resume em emoções incontroláveis. Um ser irracional comandado por instinto. Mesmo que "assassino"? Será que eu é que vivo no mundo da fantasia. E ignoro a realidade que me cerca?
　
"Oh! Pai aqui vai minha pequena oração.
Não me deixe crer um dia sequer que isso tudo é certo.
Prefiro me sentir estranha e incomodada com alguns pensamentos contrários,
que um dia vir a pensar deste mesmo modo, Amém"



Enfim, matar é muito digno sim. Digno que um assassino.

AMOR FEINHO

Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho.

Adélia Prado

P.S: Eu também quero!